sábado, 9 de maio de 2009

O Padre Vieira

O padre Vieira é o a principal expressão do Barroco em Portugal. Sua obra pertence a literatura portuguesa e também brasileira.
Nasceu em Lisboa em 1608, aos seis anos é trazido ao Brasil, estudou no colégio dos jesuítas na Bahia, entrou na Companhia de Jesus em 1623, e foi ordenado em 1634. Quando Portugal foi liberto do julgo espanhol em 1 de dezembro de 1640, segue com a delegação que promete lealdade ao Rei Dom João IV, em Portugal se destaca como orador e ganha prestígio junto à corte, é enviado a missões diplomáticas para Haia, Paris e Roma, porém sem obter muito sucesso.
O Padre Vieira destacou-se pela sua incomparável qualidade como orador, aliando sua formação jesuítica com a estética barroca, pronunciou sermões que se tornaram a expressão máxima do barroco em prosa sacra, e uma das principais expressões ideológicas literárias da contra-reforma. O púlpito foi a maneira que Vieira usou para pregar para as massas no século XVII, pregou á índios, brancos, negros, a brasileiros, africanos e portugueses, a dominados e dominadores. Além de catequizar, defendia os índios.
A produção literária de Vieira conta com mais de duzentos sermões e quinhentas cartas. Os sermões que mais se destacam são:”Sermão do bom sucesso das armas de Portugal contra as da Holanda”, proferido na Bahia em 1640; “Sermão de Antônio aos peixes”, proferido no Maranhão em 1654; “Sermão do mandato”, pronunciado na capela real Portuguesa em 1645; e o “Sermão da sexagésima”, proferido na capela real de Lisboa em 1653, tem como tema a arte de pregar. O sermão da sexagésima é o mais conhecido.



Bibliografia
VIEIRA, Antônio. Sermões escolhidos. Martin Claret (p.77-110). 2007, SPMAGALHÃOES,Tereza Cochar. CEREJA,Willian Roberto. Português linguagens volume 1, São Paulo 1994, Atual Editora.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira, 1936. 44 edição1994. São Paulo. Cultrix.
MOISES, Massaud. A literatura Portuguesa, 1960, 34 edição, 2006. São Paulo. Cultrix.
CEREJA, Willam Roberto. Português linguagens. MAGALHÃES, Thereza Anália Cochar. Segunda edição. São Paulo, 1994.

Postado por Flávio gomes