O padre Vieira é o a principal expressão do Barroco em Portugal. Sua obra pertence a literatura portuguesa e também brasileira.
Nasceu em Lisboa em 1608, aos seis anos é trazido ao Brasil, estudou no colégio dos jesuítas na Bahia, entrou na Companhia de Jesus em 1623, e foi ordenado em 1634. Quando Portugal foi liberto do julgo espanhol em 1 de dezembro de 1640, segue com a delegação que promete lealdade ao Rei Dom João IV, em Portugal se destaca como orador e ganha prestígio junto à corte, é enviado a missões diplomáticas para Haia, Paris e Roma, porém sem obter muito sucesso.
O Padre Vieira destacou-se pela sua incomparável qualidade como orador, aliando sua formação jesuítica com a estética barroca, pronunciou sermões que se tornaram a expressão máxima do barroco em prosa sacra, e uma das principais expressões ideológicas literárias da contra-reforma. O púlpito foi a maneira que Vieira usou para pregar para as massas no século XVII, pregou á índios, brancos, negros, a brasileiros, africanos e portugueses, a dominados e dominadores. Além de catequizar, defendia os índios.
A produção literária de Vieira conta com mais de duzentos sermões e quinhentas cartas. Os sermões que mais se destacam são:”Sermão do bom sucesso das armas de Portugal contra as da Holanda”, proferido na Bahia em 1640; “Sermão de Antônio aos peixes”, proferido no Maranhão em 1654; “Sermão do mandato”, pronunciado na capela real Portuguesa em 1645; e o “Sermão da sexagésima”, proferido na capela real de Lisboa em 1653, tem como tema a arte de pregar. O sermão da sexagésima é o mais conhecido.
Bibliografia
VIEIRA, Antônio. Sermões escolhidos. Martin Claret (p.77-110). 2007, SPMAGALHÃOES,Tereza Cochar. CEREJA,Willian Roberto. Português linguagens volume 1, São Paulo 1994, Atual Editora.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira, 1936. 44 edição1994. São Paulo. Cultrix.
MOISES, Massaud. A literatura Portuguesa, 1960, 34 edição, 2006. São Paulo. Cultrix.
CEREJA, Willam Roberto. Português linguagens. MAGALHÃES, Thereza Anália Cochar. Segunda edição. São Paulo, 1994.
Postado por Flávio gomes
Gonçalves Dias
Há 10 anos
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